Ozzy Osbourne
Falece o Príncipe das Trevas
Por Administrador
Publicado em 22/07/2025 18:25
Matérias & Notas

John Michael Osbourne ou simplesmente Ozzy Osbourne, nascido em 03 de Dezembro de 1948 na cidade de Marston Green no Reino Unido, nos deixou hoje dia 22 de Julho de 2025.
Ozzy, além de ser um excelente vocalista, compositor, tembém foi o um excelente marido, pai, e um ser humano incrível e de uma força ímpar!
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Enfrentou obsctáculos crueis em sua vida, desde o problemas com alcool/drogas quanto o seu maior desafio o seu estado final de saúde, lutando prontamente contra o Parkinson, lesões graves, cãncer entre tanto outros problemas, mesmo com tantas difículdades encontradas em sua jornda o Madman ainda assim lutou e mostrou não só a nós amantes do Heavy Metal, mas sim, a todo o mundo o quanto o amor e dedicação são importante em tudo! 

Ozzy Osbourne: Aos 20 anos formou sua primeira banda, a The Polka Tulk Blues Band. Esta, que logo após se chamaria apenas "Polka Tulk" e, mais tarde, "Earth"... Em 1969, após descobrir a existência de uma banda homônima, Tony Iommi (guitarra), Bill Ward (bateria), Ozzy Osbourne (vocais) e Geezer Butler (baixo) decidiram adotar outro nome. A ideia surgiu a partir do título de uma história do escritor Dennis Wheatley (que também renovou uma composição de Butler), nascendo então o Black Sabbath.

Black Sabbath:

Black Sabbath (1970)
Paranoid (1970)
Master of Reality (1971)
Vol. 4 (1972)
Sabbath Bloody Sabbath (1973)
Sabotage (1975)
Technical Ecstasy (1976)
Never Say Die! (1978)
13 (2013)
The And (2016)

Álbuns ao vivo

Reunion (1998)

Past Lives (2002)

Live... Gathered in Their Masses (2013)

The End (2016)

Coletâneas

We Sold Our Soul for Rock 'n' Roll (1975)

The Original Black Sabbath 1970–1978 (2002)

The Complete Original Black Sabbath 1970–1978 (2004)

Greatest Hits 1970-1978 (2006)

 

Greatest Hits (2009)

De onde surgiu o nome Black Sabbath?

O nome e a temática da banda surgiu quando todos os integrantes andavam pela "cidade natal" da banda. Quando passaram em frente a um cinema no qual estava passando um filme de terror, Ozzy e Tony pensaram: "As pessoas pagam para ver isso? Para sentir medo? Pode ser que dê certo", e então puseram o nome do filme na banda e desde então compuseram músicas sobre morte e coisas do gênero.

Ozzy e suas complicações:

Após nove anos junto ao Black Sabbath, o oitavo álbum da banda, “Never Say Die!” (1978), veio para marcar a saída de Ozzy. Decidido a seguir carreira solo, ele formou o Blizzard of Ozz juntamente com o guitarrista Randy Rhoads, o baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake, sendo que o primeiro álbum, de mesmo nome, foi lançado na Inglaterra em fita demo, no ano de 1980; e nos Estados Unidos e no resto do mundo, no ano seguinte, pelo selo Jet Records, da CBS.

 

O vocal personalíssimo de Ozzy somado ao talento inovador de Randy Rhoads renderam a sétima posição na parada inglesa e a vigésima primeira na norte-americana para os hitsCrazy Train” e “Mr. Crowley”. Impulsionados pelo sucesso nas vendas de seu debute, entre fevereiro e março de 1981, Ozzy e a banda voltaram ao estúdio para a gravação de seu segundo álbum, mas como a turnê do trabalho anterior estava pendente, o já intitulado “Diary of a Madman” acabou feito às pressas. O ensaio do solo de Rhoads na música “Little Dolls”, por exemplo, virou versão oficial. Além do que, nenhum dos integrantes da banda chegou a participar da mixagem final do álbum.

Para a turnê norte-americana, que acabou acontecendo somente um mês e um dia após a gravação do “Blizzard of Ozz”, Tommy Aldridge (bateria) e Rudy Sarzo (baixo) substituíram Daisley e Lee Kerslake. Devido a grande vendagem do álbum que alcançou 500 mil cópias em menos de cem dias, Ozzy e Sharon Osbourne decidiram estender a turnê, porém, muitos shows tiveram que ser cancelados, já que pouquíssimos ingressos foram vendidos e o dinheiro arrecadado não foi suficiente nem para pagar a banda.

Vale destacar que foi nessa época um dos acontecimentos que mais marcou a carreira do artista. Tudo aconteceu quando um , durante o show, atirou um morcego ao palco e Ozzy, acreditando se tratar de um artefato de plástico, mordeu a cabeça do animal e acabou tendo que tomar várias vacinas antirrábicas. O medicamento causou-lhe choques anafiláticos, entre outros problemas de saúde. Chegou-se até a ser divulgada a sua morte, que foi desmentida pelo próprio vocalista. Em resposta, Ozzy Osbourne, de forma irônica disse saber que pessoas podem morrer de raiva após serem mordidas por morcegos, mas que nunca ouviu falar que alguém pode morrer de raiva por ter mordido um morcego. Além disso, a grande repercussão por parte da imprensa sensacionalista levou entidades de proteção aos animais a protestarem contra os shows, inclusive, alguns tiveram que ser cancelados. Mesmo com tantos incidentes, a turnê continuou.

Em meio à ascensão pungente da banda, um fato trágico estava por vir. No dia 19 de Março de 1982, durante uma parada na viagem que levaria Ozzy a Orlando (Flórida) para um show, parte da banda decidiu descansar a bordo do ônibus, e o motorista, que também tinha licença para pilotar, convidou Jake Duncan e Don Airey para fazer um passeio aéreo, e, ao aterrissar, estendeu o convite para Randy Rhoads e Rachel Youngblood (maquiadora).

Acredita-se que o piloto, ressentido pelo conturbado divórcio, tenha visto sua ex-esposa entrando no ônibus e decidiu lançar o avião contra o veículo. O ônibus onde estavam Ozzy, sua esposa e outros membros da banda não ficou muito danificado e ninguém ficou ferido, mas o avião explodiu, matando todos os passageiros. Ozzy entrou em profunda depressão com a perda de Randy Rhoads (seu melhor amigo) e decidiu adiar seus planos para o lançamento de um álbum ao vivo com o material gravado durante os shows, optando por uma coletânea de clássicos do Black Sabbath com o guitarrista Brad Gillis (Night Ranger), que ganhou o nome de “Speak of the Devil” nos Estados Unidos e “Talk to the Devil”, na Inglaterra.

No final de 1983, com Jake E. Lee à frente das guitarras, Ozzy grava o “Bark at the Moon”, que apesar das críticas positivas, embarcou nos modismos da época com constantes aparições na MTV e uma turnê com o Mötley Crüe, deixando para trás o classicismo das composições de Randy Rhoads. Muito longe dos palcos, em outubro de 1984, John M. de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música “Suicide Solution” ainda tocava em seus fones de ouvido quando o corpo fora encontrado. Dois anos depois, três processos de incitação ao suicídio vieram à tona e, em janeiro de 1986, através de seu advogado Thomas Anderson, a família de John acusou Ozzy de no documentário “Don’t Blame Me”, utilizar uma técnica conhecida como “Hemisync”, que consiste em sincronizar as ondas de ambos os hemisférios cerebrais para se atingir estados alterados de consciência, tornando o ouvinte aberto às sugestões e capaz de vívidas alucinações. O processo durou praticamente um ano e foi arquivado pela Suprema Corte da Califórnia. Curiosamente, a música “Suicide Solution”, escrita após a morte de Bon Scott (vocalista do AC/DC) por hipotermia, após dormir bêbado em seu carro durante uma noite de inverno, adverte sobre os perigos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Nesse mesmo ano, Ozzy lança o álbum “The Ultimate Sin” com a substituição de Tommy Aldridge por Randy Castillo e de Bob Daisley por Philip Soussan. Apesar do sucesso da música “Shot in the Dark”, o álbum é considerado medíocre pela maioria da crítica e pelo próprio vocalista. Já em 1987, motivada pelas centenas de cartas de fãs interessados em material inédito do guitarrista, a mãe de Randy Rhoads entra em contato com Ozzy que decide reunir seus arquivos e enviá-los a Max Norman produtor de seus três primeiros álbuns. O resultado foi o lançamento do tributo a Randy Rhoads (“Tribute”).

Apesar do sucesso, eram frequentes as discussões entre Lee e Ozzy devido ao péssimo comportamento do vocalista, cada vez mais envolvido com bebidas e drogas. Fatos que levaram a substituição do guitarrista por Zakk Wylde, pouco antes da gravação do “No Rest for the Wicked”. O álbum, por sua vez, obteve críticas excelentes, e além do sucesso de “Crazy Babies” e “Breaking All the Rules”, destacou-se a música “Miracle Man”, onde Ozzy critica a hipocrisia de Jimmy Swaggart pastor evangélico que fazia pregações contra ele em seu programa de TV, e que alguns anos depois foi descoberto frequentando um motel com prostitutas.

No final da década de 1980, foi cogitada uma reunião histórica entre Ozzy e o Black Sabbath, após uma apresentação em Donington, Inglaterra (apresentação que valeu a saída do vocalista Ronnie James Dio), mas problemas entre Sharon e os empresários do Sabbath impediram uma reunião definitiva.

Em março de 1990, Geezer uniu-se a Ozzy para lançar "Just Say Ozzy", que mesclava faixas do álbum "No Rest for the Wicked" com clássicos do Black Sabbath. No ano seguinte, a vida pessoal de Ozzy enfrentou grandes mudanças, com uma intensa luta contra o alcoolismo que influenciou seu álbum "No More Tears", repleto de baladas e letras autobiográficas. Este trabalho rendeu a Ozzy um Grammy por “I Don't Want to Change the World”. Com a turnê nomeada “No More Tours”, Ozzy parecia se despedir dos palcos, embora tivesse dificuldades devido à síndrome de abstinência. Uma apresentação marcante dos membros originais do Black Sabbath na Califórnia surpreendeu os fãs antes do final da turnê, reforçando o legado da banda.

De volta ao estúdio, Ozzy gravou uma coletânea com seus grandes sucessos (The Ozzman Cometh: Greatest Hits, 1997), além de três músicas inéditas, sendo uma delas “Back on Earth” em parceria com Steve Vai. Não satisfeito, ele decidiu reunir os membros originais do Black Sabbath e gravar um álbum ao vivo, o Reunion (lançado em 1998) e ainda fazer um dueto com o rapper Busta Rhymes reeditando o clássico "Iron Man", que ganhou o nome de “This Means War!!” e faz parte da coletânea Extinction Level Event (The Final World Front). O Ozzfest continuou e, na edição de 1998, participaram Ozzy, Tool, Soulfly, Coal Chamber, Limp Bizkit, Sevendust, Motorhead, Incubus, Life of Agony, Snot, Ultraspank, entre outras bandas pois o festival ganhou uma versão europeia. Em 1999, o Black Sabbath que continuava em turnê , ainda era a principal atração do Ozzfest, mas rumores afirmavam que aqueles seriam os últimos shows da banda. Paralelamente, Ozzy lançou bonecos e apetrechos temáticos, seguindo os passos de bandas como Kiss.

Ozzy participou de várias turnês e festivais de sucesso, incluindo o Ozzyfest de 2000 e Black Rain em 2017, sendo reconhcido como um ícone da música.
Sua carreira solo teve momentos marcantes, como o reality show The Osbournes e a conquista de de discos de ouro.

Em 2011, a lenda volta ao Black Sabbath onde lançou o disco The End, em 2016.
Nos anos seguintes Ozzy enfrentou várias barreiras onde sua cituação de saúde agravou com infecções severes, câncer e o diagnóstico de Parkinson o que levou a adiar vários compromissos e se dispôs ainda mais em cuidados médicos.

Mesmo com tantos problemas gravíssimos o Madman lançou seu último disco intitulado Patient Number 9 em 2022.

A última apresentação de Ozzy Osbourne e do Black Sabbath, acabou se tornando um verdadeiro festival, intitulado "Back to the Beginning", que aconteceu no Villa Park, estádio do time de futebol Aston Villa. O concerto contou com 13 bandas, três músicos solo e três supergrupos: Black Sabbath, Ozzy Osbourne, Metallica, Guns N' Roses, Slayer, Tool, Pantera, drum-off (com Travis Barker, Carey, Chad Smith), Gojira, Alice in Chains, Jack Black, Supergrupo A (Nuno Bettencourt, Mike Bordin, David Ellefson, Lzzy Hale, Jake E. Lee, Adam Wakeman, David Draiman, Scott Ian, Frank Bello, Yungblud), Supergrupo B (Danny Carey, Billy Corgan, K. K. Downing, Adam Jones, Tom Morello, Rudy Sarzo, Sammy Hagar, Vernon Reid, Smith, Wakeman, Bettencourt, Barker, Tobias Forge, Steven Tyler, Andrew Watt, Ronnie Wood), Lamb of God, Halestorm, Anthrax, Rival Sons e Mastodon.

Esse não foi apenas um show de despedida, foi a marca real de um dos maiores nomes se não o maior nome que o Heavy Metal já teve! 
Ozzy Osbourne criou o Heavy Metal de forma ímpar e deixa um legado incomparável

Discografia Ozzy Osbourne:

Blizzard of Ozz (1980)

Diary of a Madman (1981)

Bark at The Moon (1983)

The Ultimate Sin (1986)

No Rest for the Wicked (1988)

No More tears (1991)

Ozzmosis (1995)

Down to Earth (2001)

Under Cover (2005)

Black Rain (2007)

Scream (2010)

Ordinary Man (2020)

Patient Number 9 (2022)

Álbuns ao vivo

Speak of the Devil (1982)

Tribute (1987)

Just Say Ozzy (1990)

Live & Loud (1993)

Live at Budokan (2002)

Compilações

Best of Ozz (1989)

Ten Commandments (1990)

The Ozzman Cometh (1997)

The Essential Ozzy Osbourne (2003)

Prince of Darkness (Bible Of Ozz) (2005)

Under Cover (2005)

Ozzy nos deixou na data de hoje 22/07/2025, ele deixa seus 6 filhos e sua esposa Sharon Osbourne, nós do Supremacia Rock do Brasil, deixamos aqui um pouco da história dessa lenda que tanto fez e que sempre ira fazer por nos em nossos coração ''metalicos'' e desejamos força a todos os amigos, famíliares e a todos os amantes do Heavy Metal mundo a fora!

Obrigado por tudo John Michael Osbourne ou simplesmente Ozzy Osbourne.

*Supremacia Rock, Portal de Mídia Underground*

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