Entrevista- Symphony X
Supremacia Rock Entrevista
Publicado em 20/06/2024

Saudações Supremos e Supremas.

Supremacia Rock Entrevista Michael Romeo (MJR) e Mike Lepond (ML) Symphony X.

vamos lá?!

Saudações a todos, meu nome é Bruno Lacerda/Supremacia Rock.

Primeiramente obrigado pela oportunidade, é uma honra conhecê-los Michael Romeo (MJR) e Mike Lepond (ML)

Questões:

1-Como surgiu a banda? Vocês já se conheciam?

 MJR - No início dos anos 90 gravei um álbum instrumental de guitarra solo. Ganhou alguma notoriedade em muitas publicações de música/guitarra ao redor do mundo, bem como em algumas gravadoras que me procuraram perguntando se eu tinha uma banda. Embora eu ainda não tivesse a banda, menti e disse que sim... haha, e imediatamente afirmei procurar caras para o que seria o Symphony X. Eu tinha tocado com o baixista Thomas Miller durante o ensino médio, então ele foi minha primeira ligação. O resto dos caras o seguiu logo depois.

2-De onde veio o nome e o que ele representa para você?

MJR - No começo sabíamos que a música seria uma mistura de metal, rock, rock progressivo, etc, mas também teria elementos sinfônicos e clássicos. Então... a palavra "Symphony" veio à mente, e para os outros elementos 'desconhecidos' de metal, prog, etc, - o "X" parece adequado.

3-Com a saída inesperada de Rod Tyler e a entrada de Russell Allen assumindo o comando dos vocais da banda, seguido pelo lançamento do terceiro álbum de estúdio(The Divine Wings Of Tragedy), ganhando assim reconhecimento e adeptos na Europa e no Continente Asiático,como foi para vocês todas essas mudanças entre a reformulação da banda e o sucesso alcançado?

MJR - Na verdade, Russ entrou com o segundo álbum, The Damnation Game. Com o lançamento do terceiro disco, Divine Wings, vimos que as coisas estavam começando a progredir. Tanto em termos de nossa 'direção e estilo' como banda - quanto em termos de obtermos algum sucesso ao redor do mundo.

4-Mesmo com contratempos na turnê européia e no show de iniciação no Japão, devido as mudanças inesperadas, como foi a experiência e que aprendizado você traz consigo para este dia?

MJR – Quais retrocessos e quais mudanças inesperadas? Você precisa especificar. Não tenho certeza do que você está falando aqui, mas com qualquer problema ou situação imprevista que surgir, basta seguir em frente.

5-Na gravação do duplo ao vivo (Live on The Edge Of Forever) de 2001, as faixas foram gravados em países da América do Sul, você lembra quais eram e quais foi o lugar que mais te marcou nessas gravações?

MJR - Na verdade, essas gravações eram da nossa turnê européia naquela época.

6-Em 2005 você participou da Gigantour, criada por Dave Mustaine, como foi se apresentando no festival, e como foi para você ser mencionado e sugerido por Mike Portnoy?

ML — Toda a experiência foi ótima para nós. A nível pessoal, passamos momentos maravilhosos conhecendo e estabelecendo amizades com Mustaine, Portnoy e muitos outros. Foi também um grande avanço em nossa carreira. A banda estava tocando em arenas para grandes públicos, gerando uma exposição tremenda.

MJR - Sim, foi muito bom. Muitos novos amigos e novas pessoas vendo a banda pela primeira vez. Acredito que foi uma parte importante do sucesso do nosso próximo álbum - 'Paradise Lost'.

7-Em 2012 você veio ao Brasil para tocar no M.O.A (Maranhão Open Air), como foi a experiência e o que você achou do público brasileiro?

MJR - Os fãs brasileiros são sempre fantásticos, embora tenha havido alguns problemas relacionados à logística daquele festival depois que tocamos.

ML — Certo, tivemos muita sorte de ter jogado no primeiro dia. Nosso set atrasou, mas fizemos um ótimo show. Depois que saímos, descobrimos que os dias 2 e 3 foram cancelados devido a roubo de dinheiro e tumultos.

8- O que os fãs da banda podem esperar do show que será realizado no Tork N Roll (Curitiba-PR/BR)? Como é voltar ao Brasil?

ML — Tocamos no Brasil desde o ano 2000. Os fãs de lá estão entre os mais barulhentos e leais do mundo. Sabemos o que eles esperam de nós e vamos dar isso a eles e MAIS.

9-Com 9 anos de hiato a banda pretende lançar mais álbuns? Previsão para um DVD/BLURAY(LIVE) ... O que os fãs podem esperar do Symphony X de agora em diante?

ML — Nunca tivemos um hiato. Estávamos em turnê e escrevendo o tempo todo. Um novo álbum de estúdio com material original está em andamento. Nossos fãs apreciarão isso muito mais do que um álbum ao vivo.

MJR - Já existe bastante material novo escrito e estamos no processo de juntar as peças. Infelizmente, os álbuns não rendem mais dinheiro, então escrevemos entre a agenda da turnê da banda e as coisas demoram um pouco mais. Mas estou confiante de que o álbum será algo que os fãs irão realmente gostar.

Entrevista concedida por intermédio de Isabele (Toplink Music), obrigado pela oportunidade e confiança!

Entrevistados por: Bruno Lacerda 

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English:

Greetings everyone.

My name is Bruno Lacerda/Supremacia Rock.

First of all, thank you for the opportunity, its an honor to meet you!

Questions: 

Michael Romeo (MJR) & Mike Lepond (ML)

1-How did the band come about? Did you already know each other?

 MJR - In the early 90s, I recorded a solo guitar instumental album. It gained some noteriety in alot of music/guitar publications around the world, as well a few record labels reaching out to me, asking if I had a band. Although I didn't have the band yet, I lied and said I did...lol, and immediately stating seeking out guys for what would be Symphony X. I had jammed with bass player, Thomas Miller, during high school, so he was my first call. The rest of the guys followed shortly after.

2-Where did the name come from and what does it represent for you?

MJR - In the beginning, we knew the music would be a mix of metal, rock, progressive rock, etc, but would also have symphonic and classical elements. So... the word "Symphony" came to mind, and for the other 'unknown' elements of metal, prog, etc, - the "X" seem fitting.

3-With the unexpected departure of Rod Tyler, and the entry of Russell Allen taking over the band;s vocals, followed by the release of the third studio album(The Divine Wings Of Tragedy), thus gaining recognition and fans in Europe and the Asian Continent , what was it like for you all these changes between the reformulation of the band and the success achieved?

MJR - Actually, Russ came onboard with the second album, The Damnation Game. With the release of the third record, Divine Wings, see saw that things were starting to progress. Both in terms of our 'direction and style' as a band - as well as us gaining some success around the world.

4-Even with setbacks on the European tour and the initiation show in Japan, due to the unexpected changes, how was the experience and what learning do you bring with you to this day?

MJR - What setbacks and what unexpected changes? You need to specify. Not sure what you are talking about here, but with any unforseen problem or sitation that arises, you just keep moving foward.

5-In the recording of the live double (Live on The Edge Of Forever) 2001, tracks were recorded in South American countries, do you remember which ones they were, and which was the place that marked you most in these recordings?

MJR - Actually, those recordings were from our European tour at that time.

6-In 2005 you participated in Gigantour, created by Dave Mustaine, what was it like performing at the festival, and what was it like for you to be mentioned and suggested by Mike Portnoy?

ML — The whole experience was great for us. On a personal level, we had an amazing time getting to know, and establishing friendships with Mustaine, Portnoy, and many others. It was also a huge breakthrough in our career. The band was playing arenas to massive audiences, generating tremendous exposure.

MJR - Yeah, it was really great. Alot of new freinds and new people seeing the band for the first time. I believe it was an important part of the success of our following album - 'Paradise Lost'.

7-In 2012 you came to Brazil to play at M.O.A (Maranhão Open Air), what was the experience like and what did you think of the Brazilian public?

MJR - The Brazilian fans are always fantastic, although there were some issues concerning the logistics of that festival after we played.

ML — Right, we were very lucky to have played on day one. Our set was delayed, but we had a great show. After we left, we found out that day 2 and 3 were cancelled due to money being stolen and rioting.

8- What can fans of the band expect from the show that will be held at Tork N Roll (Curitiba-PR/BR)? How does it feel to return to Brazil?

ML — We have been playing Brazil since the year 2000. The fans there are among the loudest and most loyal in the world. We know what they expect from us, and were going to give it to them and MORE. 

9-With 9 years of hiatus, does the band intend to release more albums? Forecast for a DVD/BLURAY(LIVE) ... What can fans expect from Symphony X from now on?

ML — We never took a hiatus. We have been touring and writing the whole time. A new studio album of original material is in the works. Our fans will appreciate this much more than a live album. 

MJR - There is quite alot of new material already written, and we are in the process of putting the pieces together. Unfortunately, albums don't really make money anymore, so we write inbetween the band's touring schedule, and things take a little bit longer. But I'm confident the album's gonna be something the fans will really enjoy.

 

Interview given through Isabele (Toplink Music), thank you for the opportunity and trust!

Interviewed by: Bruno Lacerda 

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